terça-feira, 3 de abril de 2018

O Sátiro, Zomba, Se Eu Sofro De Amor!


Endireitei o corpo e logo senti o vazio
A tua ausência me espanta os sentidos
E eu não tenho outro caminho
Só escuto um Sátiro no ouvido!

Aquele Sátiro, costuma sempre me enganar
E com as ninfas do bosque embreagar-se
Ele toma tudo que tenho nos bolsos
E de mim fica zombando!

Hermes, disse-me que rigoroso é o tempo
E implacável mesmo, é o vento
O que sucede, eu não mereço!

Tudo aquilo que vem, eu agradeço
As pedras rolam em um sentido
Mas, eu continuo o mesmo!

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